Quando soube que o trabalho final (e único) da disciplina
seria uma resenha de livro, confesso que fiquei até um pouco aliviado, quero
dizer, eu só precisava ler um livro e escrever
alguma coisa sobre ele. Mas a cada dia que passava, eu percebia que era uma
tarefa mais difícil do que aparentava.
Para deixar a coisa mais didática, eu vou dividir o processo
de confecção da resenha em quatro partes.
1.
Escolha do livro.
Parece brincadeira, mas deve ter sido a
parte que mais me deu trabalho, tem gente que reclama quando professor coloca
muita regra, mas quando “pode ser qualquer coisa”, fica difícil saber por onde
começar. Passei um longo tempo tentando
decidir um bom livro, e parecia que o
mundo estava conspirando contra mim.
Não me interessei por quase nenhum livro e,
quando algum chamava minha atenção, não batia com a única exigência (ter sido
publicado em 2012). Depois de muita procura que realmente comecei a me
interessar por alguma coisa.
O Primeiro livro que fiz resenha se chamava “liberdade de expressão X liberdade de imprensa”, e eu realmente achei que seria interessante falar sobre a minha área, mas o livro era cheio de artigos universitários que eu mal entendia. Depois resolvi ler um épico brasileiro chamado “a batalha do apocalipse”, que um amigo meu tinha dito que fora lançado esse ano, adorei o livro, até descobrir que na verdade ele tinha sido publicado em 2007.
Depois, comprei o livro “barba ensopada de
sangue”, porque tinha sido um livro aclamado pela mídia, mas eu sinceramente
NÃO CONSEGUI TERMINAR DE LER, achei o livro chato para caramba, e olha que eu
gosto de ler. Por fim, descobri que o Veríssimo tinha lançado um livro, e com Veríssimo
não tem erro, nunca vi ele fazer nada ruim. (eu sei que eu podia falar de um
livro ruim, mas o problema é que fui incapaz de terminar aqueles).
2.
Ler o livro.
Por ser um livro relativamente pequeno,
acabei protelando bastante a sua lida, tentando ler uma ou duas por dia antes
de dormir. Não tem muito o que falar sobre isso.
3.
RELER o livro.
Tentei
começar a resenha logo após terminar o livro, mas me vi incapaz de
escrever qualquer coisa que seja sem reler. É difícil escrever a resenha sem
reler o livro porque, numa primeira leitura, o meu foco se concentrou mais na
narrativa (e no humor) do que nos discursos envolvidos e a forma com que eles
foram construídos. Reler o livro é muito importante para se
elogiar/criticar/dissertar com categoria.
4.
Escrever (de fato) a resenha.
Comparado com as três primeiras partes, a
última seria moleza. Não foi porque o professor estipulou que deveria ter QUATRO
folhas no mínimo. Eu consigo me expressar bem com poucas palavras, mas desconhecia
um modo de escrever tanto sem “encher lingüiça”
tentei ler mais sobre o autor e sobre a maneira que ele escreve, bem como relações entre os temas que são abordados nas crônicas com temas da atualidade.
tentei ler mais sobre o autor e sobre a maneira que ele escreve, bem como relações entre os temas que são abordados nas crônicas com temas da atualidade.
Enquanto escrevo esse relato, ainda falta pouco menos de metade das quatro folhas para terminar, espero conseguir até o final da semana.
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