segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tragédia de santa maria, uma postagem que eu preferia nem fazer.



Eu realmente detesto escrever sobre tragédias, deve ser  porque me enoja o jeito que a mídia desrespeita o sofrimento alheio e espreme até a última gota de audiência que aquele acontecimento pode dar. Me sinto participando disso se resolvo opinar.

Mas coisas lá pela vida no facebook me influenciaram a mudar de ideia, aqui estou.

Para quem não sabe,  houve um incêndio em uma festa em santa Maria (RS), onde mais de duzentas pessoas morreram. O caso chocou todo o país, sobretudo a população jovem, pois  foi literalmente uma situação que poderia acontecer com qualquer um.

Falando bem por cima, o vocalista da banda que estava tocando resolveu fazer alguma pirotecnia e acabou ateando fogo em tudo, somando o fato da casa de festas só possuir uma saída de emergência e apresentar itens de segurança vencidos. A sexta maior tragédia do país, e a segunda em número de mortos poderia, e deveria, ser evitada.

Toda tragédia dessa magnitude causa enorme repercussão por parte dos meios midiáticos, e não pense que eu estou reclamando disso. A difusão do acontecimento ajuda no auxílio das famílias e acorda a população e autoridades para uma fatalidade que poderá ser evitada no futuro. Mas quando toda essa atenção deixa de ser útil e agradável?

Antes de começar, que fique claro que eu entendo a dor das famílias e  amigos das vítimas, e que não julgo a empatia que se tem por estes, pessoalmente não paro de imaginar que poderia acontecer comigo ou com alguém que amo. O meu problema  vem quando se extrapola as barreiras da empatia e usa tal acontecimento para promoção pessoal.

Pessoas que sentem necessidade de afirmar que sentem luto em redes sociais ( principalmente quando não conhecem nenhum envolvido) não me incomodariam se prestassem de fato um pesar sincero, um sentimento de aflição e tristeza. Falo por pessoas que conheço, sei de gente que se usa de tragédias para que suas postagens tenham um grande número de curtir ou de compartilhar, ou para conseguir mais seguidores e RT no twitter, como se isso significasse muita coisa. Quando você fabrica um sentimento para se promover, tá faltando com o respeito com todas as pessoas que ainda perdem o fôlego de tanto chorar, que estão sem chão. (Por favor, se você não afirma luto pra se promover, essa mensagem não foi pra você)
Outra coisa que eu acho que passa dos limites é a divulgação de fotos das vítimas, pode servir pra impactar, mas você não ia gostar de ver a foto de um ente querido seu jogado no chão com o corpo semi carbonizado, para mim os números já impactam o bastante.

Não pensem que eu detesto menos a atitude de quem quer pagar de lorde das trevas 666 senhor do humor negro quando compartilha ou inventa alguma piadinha com esse tipo de acontecimento. Se fingir luto é ruim, tirar sarro com o acontecimento beira o desumano, e o mais irônico é que a maioria das pessoas que faz esse tipo de coisa quer bancar o desumano mesmo. Me recuso a colocar qualquer tipo de exemplo desse tipo de coisa, mas vocês sabem do que eu to falando.

Empatia, segundo o dicionário, é a capacidade de compreensão emocional e estética, identificação de uma pessoa com a outra. Isso todos sentimos, ver a morte de  jovens faz com que pensemos o quanto a nossa própria vida é curta, e que ninguém está imune de ser arrancado dela de forma precipitada, só de viver estamos sujeitos à morte. Temos medo de perder a vida e nos sensibilizamos quando acontece com qualquer um, mesmo que seja alguém que não se conhece. Isso não prova que você é excepcionalmente bom, só prova que é humano.

Aqui fica o meu sincero desejo de desculpas para as pessoas que se sentiram ofendidas pela minha postagem, isto foi o que eu estava pensando quando escrevi aquela frase. Espero que excepcionalmente vocês leiam isso aqui e entendam o que eu quis dizer, foi culpa minha, me expressei mal.


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Movimente-se. #Lucas

Mas o que é a vida sem a boa e velha tecnologia, não é verdade? Viver preso a uma tela de computador,onde tudo e nada acontecem ao mesmo tempo. Estudos comprovam, é certo que uma grande maioria dos jovens preferem uma tela de computador a praticar atividade física ou sair de casa,mas isso todos nós já estamos cansados de saber.




Mas não pensem que é assim, que existem cientistas que criam essas tecnologias para deixar você gordo e sedentário, com problemas cardíacos e com baixa produção hormonal, na verdade essas tecnologias foram apenas criadas para FACILITAR a vida do cidadão,que quer mandar uma mensagem para família que mora longe ou aquele cara que quer conversar com seu amigo que se mudou de cidade por causa dos pais (acontece  =/ ). São ferramentas que facilitam e MUITO nossa vida. Mas quando isso passa do conforto para o comodismo?

É muito simples, já diz o ditado que tudo em excesso faz mal , assim também é a questão do conforto e o ''aprisionamento''. O homem de antes se divertia mais, porque produzia suas próprias ferramentas de criação, de onde você acha que surgiram brincadeiras como  esconde-esconde ou pega-pega? É sempre bom sair do comum  (e sair de casa) para vermos o que de  fato é criar sua fonte de diversão, você pode tentar até agora se quiser. Saia do casulo do comodismo e tenha uma vida mais aberta ao meio, seu corpo precisa de contato com a realidade, movimente-se, produza algo novo . Já é comprovado que o comodismo (focando no sedentarismo),além de gerar depressão,é causa de morte.

Por isso,deixe um pouco de lado os excessos tecnológicos,tire um tempo do trabalho e do dia-dia,para ter uma vida plena,acostumando seu corpo a ser similar a uma rocha: firme e duradoura.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Sistema "Educacional" Brasileiro

Uma das coisas mais precárias no nosso país é sem dúvida a educação, ela não é só de má qualidade como também ela é usada ao meu ver de forma extremamente equivocada. Se você é aqui do estado do maranhão então é obrigado a estudar em uma escola particular, pois se  for para uma pública além de sofrer com greves e etc  também não terá um ensino de qualidade, mesmo assim só a educação precária não é o problema completo, a forma em que somos "ensinados" também está errada.

Em vários países o ensino direcionado vem dando muito certo, como no Canadá e em vários outros países com o ranking de educação elevado, no nosso país estudamos umas 15 matérias no período escolar do ensino médio e nós nem usamos um terço das coisas que estudamos nas nossas vidas. Se tivéssemos o sistema de educação direcionado muitas pessoas teriam mais prazer em estudar e com certeza teriam uma outra visão das coisas.

O problema não é só esse, a escola hoje em dia no Brasil está servindo mais como algo negativo do que positivo, as amizades feitas geralmente te levam para um caminho ruim e não existe mais vontade de estudar, eu sou um próprio exemplo de como as pessoas se corrompem na escola, eu aprendi tudo de ruim com pessoas do meu convívio escolar, que  eu poderia ter me livrado há bem mais tempo até.

A vida de um estudante do 3º ano como eu é quase uma prisão e uma espera para o tribunal, o modelo escolar te põe contra o muro e você tem que escolher entre estudar e ter um pingo de sorte para conseguir fazer um bom enem ou então não estudar nada, viver sua vida e tentar a sorte no fim do ano. Isso leva meus questionamentos sobre o próprio ENEM.

O ENEM para mim é um modelo medieval, assim como todo nosso sistema educacional... é um teste cansativo e em que nem sempre a pessoa mais inteligente realmente passa, já vi muita gente que é de fato burra e passou por SORTE e nada mais, além de que o sentido de inteligente hoje em dia é completamente falho. O Inteligente para a sociedade é aquele que só tira 10 e etc, porém se esse alguém não sabe nada sobre política, vida, arte e sobre conviver na sociedade de que vai adiantar? Vai continuar sendo ignorante com um monte de coisas. Outro problema presente é o fato dos professores não serem mais respeitados (tanto por parte dos alunos quanto do governo) é um trabalho que ninguém quer para si, é estressante e com remuneração baixa. É muito triste vê-los sendo agressivos para conseguir algum progresso em sala de aula.

O governo não investe em educação de qualidade simplesmente porque ele não quer isso, se os estudantes passarem a pensar de verdade a sociedade brasileira poderia reviver os tempos de uma juventude questionadora e que luta pelos seus direitos. Vocês acham que o governo quer isso? Das 40 maiores economias do mundo o Brasil está em penultimo no quesito educação.

Outra coisa que veio na minha cabeça agora foi o fato de nossa juventude não fazer absolutamente nada para melhorar a situação (Eventos no facebook estão no lugar dos protestos nas ruas... e o que adiantou?) é preciso ir até as ruas e protestar pelos seus direitos, protestar para termos uma educação digna e de qualidade para todos, para um ensino direcionado e para que todos nós tenhamos uma vida de fato feliz e melhor no futuro.

Façamos a diferença agora dentro e fora da sala de aula, espero que daqui a alguns anos o nosso ensino saia desse sistema ultrapassado e que todas as classes sociais tenham acesso à educação de qualidade.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Liberté #Laércio




Eu sou livre, sei disso porque o governo me contou. Posso fazer o que bem entender, desde que siga as instruções de um livrinho chamado “constituição”, que é como se fosse um manual de instruções para eu exercer a minha liberdade. Vários artigos e seções para que eu aprenda de uma vez por todas a ser livre, é tão complicado quanto parece.

As vezes você não presta atenção no manual e comete alguns erros, quando isso acontece te mandam para um lugar chamado “Prisão”. Lá você confraterniza e tenta descobrir onde errou, confinado, mas para o seu próprio bem, por um tempo que o manual estipula. Você continua Livre, mas o guia para exercer a sua liberdade é diferente do que você tinha antes, um pouco mais rígido, mas não se preocupe, é temporário.

Existe uma doença que nenhum cientista do mundo conseguiu descobrir a causa, não se sabe se é ou vírus ou bactéria,a única certeza é que ataca direto na mente do infectado. Os sintomas são claros, começa com um desconforto , que costuma se acentuar ao assistir o noticiário, com o tempo  esse desconforto se torna crônico, acompanhando o indíviduo em todas as áreas de sua vida. Cedo ou tarde ele vai começar a questionar o mundo à sua volta, questionar a própria liberdade , e isso é muito perigoso para ele mesmo e para os outros.
Se achava no começo que este tipo de atitude era causada por uma mutação genética ou algo assim, constituindo apenas casos isolados, mas descobriu-se o caráter epidêmico da doença. ela se espalha rápido, e de todas as formas possíveis, seja pelo ar (quando um infectado conversa com você) ou ainda quando você lê algo escrito por eles. É tão misterioso quanto parece, e não existe tratamento conhecido, e uma epidemia desta é muito perigosa, porque se atingir todas as pessoas do mundo, pode acabar com aquilo que mais prezamos, A NOSSA LIBERDADE!
Não existe tratamento conhecido e não existe quarentena que impeça o doente de continuar infectando outras pessoas, por essa razão o governo  não viu escolha senão eliminar os focos  antes que seja tarde (que nem faz com dengue). Parece crueldade, mas é tudo para a manutenção do estado, que é a única instituição que consegue fazer com que sejamos livres . Não existem muitos métodos preventivos, mas estudos comprovam que passar muito tempo trabalhando aumenta a sua imunidade.

Eu, pessoalmente, tenho muito medo das pessoas infectadas, abro mão de tudo, menos da minha liberdade.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Discussões não são guerras: um desabafo sobre amizade e ideologia



O quanto vale a ideologia que você carrega? Seja ela uma  política, econômica ou religiosa, qual o valor de suas ideias? Quando eu pergunto isso eu quero, especificamente, fazer a seguinte pergunta: O que você sacrificaria por elas?

Pode ser que , por novas convicções econômicas ou religiosas, você resolva se desfazer de bens materiais, largar alguns costumes, deixar de comer certo tipo de alimento ou simplesmente cancelar os compromissos de sábado.  Mas o que fazer com aquelas pessoas que lhe acompanham desde antes de você se lembrar? Vale a pena se desfazer dos amigos?

Quando eu era mais jovem isso me incomodava especificamente quando algum amigo meu se tornava religioso, continuávamos as mesmas pessoas, com personalidades compatíveis e uma série de boas lembranças em comum, mas uma única mudança na crença de um terminava por transformar-nos em perfeitos estranhos.

Sempre começava com o papo de “nada vai mudar”, mas os dias passavam e os meses vinham logo atrás, Conversas de assuntos outrora divertidos se transformavam em uma tentativa de conversão por parte dele, tentando à todo custo fazer com que eu o seguisse, para ser salvo.

Costumo levar isso na brincadeira, mas quando todos os assuntos possíveis acabavam (propositalmente)  convergindo justo  onde divergíamos, ficava difícil manter uma relação agradável. Logo cada um procurou pessoas que pensassem em sintonia com o próprio ponto de vista, e  aquela outrora grande amizade se transformou em uma série de “bom dias”. (O contrário também é valido, se alguém se torna cristão em um grupo de amigos homogeneamente ateu,  é mais do que comum que os mesmos tentem trazer ele de volta, por meio de um constrangimento constante que quase nunca termina bem.)

Ultimamente tenho percebido que este tipo de atitude anda saindo do âmbito religioso e adentrando em outras áreas de discussão que costumam ser “polêmicas”. Amizades terminando porque uma das  pessoas prefere uma visão política de esquerda, porque não concorda com a política de cotas ou por não ter se sensibilizado pelo drama dos guarani kaiowá.

Tá existindo uma dificuldade por parte destas pessoas (geralmente jovens) em separar “ideais” de “indivíduos”. Quando eu critico feminismo, políticas de cotas, internação de gente da cracolandia ou qualquer outro tema, eu estou fazendo uma crítica ao movimento, à entidade amorfa denominada “ideologia” , ou ainda “atitude”, não faço isso para atacar pessoalmente quem segue essas coisas. E eu sei que tem gente que, pra criticar um movimento, sente necessidade de atacar as pessoas que o apoiam, mas isso aí já é outra história.

E eu sei que é difícil não estabelecer preconceito de pessoas que se posicionam de forma contrária às suas ideias, eu mesmo faço isso o tempo todo, é normal. Mas se você conhece alguém, e de repente a sintonia que tinham em alguma área se abalou, você deveria conhecê-la bem o bastante para saber que isso não a torna um indivíduo de má índole.

Você comunista,  existe muita gente escrota e de má índole que concorda com o que você pensa .

Você cristão, não vá pensando que não existem pessoas que fazem muita merda por aí em nome do que 
você acredita

Você ateu,  grande parte das pessoas que pensa como você são um monte de intolerantes, que, sem nenhum estudo, chamam os religiosos de burros.

E por aí vai, eu posso colocar mil exemplos diferentes disso, nenhuma ideologia é à prova de balas, tudo tem falhas,  qualquer que seja  a sua crença, sempre vai existir alguém que a critique (e com razão), não é preciso ser mau caráter para isso.

 Entenda que discussões e divergências não podem ser encaradas como guerras, e sim como uma experiência mútua de aprendizado, quem discorda de você não deveria ser seu inimigo, e sim um companheiro de debates, não perca amigos por conta disso. É defendendo seu ponto de vista de forma saudável que a pessoa se torna íntima de suas ideias, analisando-as e se analisando continuamente, seja para fortalecer o que já acredita ou até mesmo mudar,  afinal de contas,  todos nós temos o direito de “pensar de novo”.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Cracolândia e internação involuntária, mais perguntas que certezas


Mês passado fiz um texto sobre a influência da mídia na cobertura de casos de tráfico de drogas, que  demonizam traficantes e apagam os rastros dos verdadeiros culpados desta situação. Ontem saiu a notícia de que o Governador Geraldo Alckmin autorizou a internação involuntária de indivíduos da Cracolândia, e me deu vontade de dar uma aprofundada nesse assunto.
O trabalho será realizado junto com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o tribunal de justiça e o Ministério Público, através da chamada  “comissão anti drogas”. O indíviduo será avaliado para saber se é necessária a sua internação, se ele for contra, um juiz pode decretar a sua internação compulsória se constatar que o mesmo “não está em condições para tomar qualquer decisão por si mesmo”
O governador Geraldo Alckmin  disse em entrevista que não pretende agredir ninguém com a internação:
O pior pecado é a omissão. Não é aceitável que haja omissão de todos frente a um problema de saúde pública dessa gravidade. Começamos com o trabalho da internação involuntária, agregamos a Missão Belém, que trouxe mais resultados, e, agora, para os casos mais graves, é ajudar essas pessoas que estão precisando. É com assistência médica, com amparo da Justiça.

Esse assunto sempre levanta a discussão sobre qual é a real intenção do estado para com esse procedimento, estaria mesmo comprometido com a saúde dos usuários, ou este seria apenas um mecanismo de “higienização” de algumas áreas da cidade?

Se é de boas intenções, o governo está no mínimo atrasado, desde 2009 a ONU alerta sobre o crescimento deste mercado ilegal no país, bem antes da situação chegar à esse ponto. Apenas no ano passado se começou  a pensar em um combate intensivo para esse problema, com a operação centro legal, que, apesar de ser proclamada vitoriosa no site da polícia militar, é considerada um fracasso , pois na realidade, agravou ainda mais a situação na área. Há quem diga ainda que essa atitude só foi tomada após a  cobrança por parte de alguns jornais (como a folha de são Paulo) .

Agora, atrasada ou não, internação compulsória é uma iniciativa válida?

Concordo  que, muitas vezes, o dependente químico não é capaz de decidir o que é melhor para si e para os outros, e que muitos deles se tornam hostis no convívio social.  Só acho que dar ao estado função de carcereiro é um tanto preocupante, quem vai fiscalizar o governo para aferir se estão internando as pessoas de forma responsável? E quem vai confirmar se as pessoas internadas estão sendo realmente bem tratadas?  Essas são as perguntas que gostaria que fossem respondidas antes de me posicionar nesse assunto.

Tudo o que vejo nos comentários das notícias nos grandes portais e em redes sociais é a velha e boa intolerância da classe média, que não quer que seus impostos sejam gastos com pessoas que escolheram ser dependentes, cheguei a ver um senhor comentando “tratamento pra vagabundo?, uma bala custa muito mais barato”. É fácil ignorar todo um contexto e colocar a culpa no indíviduo, enquanto vive entre quatro paredes longe de qualquer pressão que lhe faça chegar perto de uma “escolha” como esta. Grande parte da classe média  (ou classes A e B) não tem o menor interesse na recuperação dos dependentes da cracolândia, só gostariam que estes saíssem de seu caminho.

Não custa lembrar que a copa do mundo é ano que vem, não estaria o governo de são Paulo fazendo uma faxina na cidade para que a realidade não assuste os gringos?
Acredito que o cidadão tenha o direito que esta área volte a ser segura para ir e vir, mas a retirada destas pessoas deve ser feita de forma consciente.
Eu quero ver como as coisas vão andar antes de tomar uma decisão concreta sobre este assunto, a principio fica apenas os meus mais sinceros desejos de que este programa realmente auxilie as pobres pessoas da área da Cracolândia.

Existem vários pontos de vista sobre esse assunto, e eu vou deixar links de várias notícias e textos opinativos  sobre isso para você criar a sua própria opinião.
Links:
O crack, o Datafolha e o mito de que a pobreza induz a violência e o vício, embora a esmagadora maioria dos pobres seja honesta e careta (eu sei que é da veja –q)
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-crack-o-datafolha-e-o-mito-de-...
Rio obriga crianças viciadas em crack se internarem; OAB critica 
http://www.youtube.com/watch?v=NaZEEs1ZoBc

Governo federal anuncia 6,4 milhões para tratar viciados http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/governo-federal-anuncia-6-4-milhoes-p...

Ninguém quer agredir ninguém com internação involuntária', diz Alckmin
Alckmin autoriza internação involuntária de dependentes químicos em São Paulo
http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=75650
“Notícias incompletas da cracolandia” Texto do observatório da imprensa
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/noticias_incompletas_da_cracolandia
Vídeo do Daniel fraga (que eu, particularmente, achei um pouco radical, mas é uma forma de ver as coisas)
http://www.youtube.com/watch?v=kROkP2g8gXw

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Nacionalismo, qual o valor de uma bandeira? #Laércio



Eu não sei se vim com defeito, mas não consigo engolir essa história de nacionalismo.
Não, não é aquela história de adolescente revoltado que fica chorando que gostaria de ter nascido em outro país porquê tem vergonha do próprio,  Minha dificuldade está  em entender esse sentimento de apego à um lugar que foi escolhido ao acaso para que eu nascesse, qualquer que seja este. Não sinto orgulho nem vergonha de ser brasileiro, na verdade não sinto absolutamente nada, não fiz nada pra ser brasileiro, porque me orgulharia?
Em menor nível dá até pra entender, você ama a cidade que você cresceu porque nela você vivenciou experiências e conheceu os amigos para uma vida inteira, além dos lugares próprios da sua rotina por um longo tempo, é natural sentir apego guiado pela própria nostalgia, mas o que me faz igual à pessoa do outro lado do país que eu nem sei o nome? João da Silva, cidadão do Macapá, nunca vai me conhecer, mas temos que dividir um sentimento de fazer parte da mesma pátria, como uma família, pra mim João é como aquele primo de quinto grau que vai morrer sem que eu nunca tenha nem me dado conta da sua existência.

Porque isso me incomoda? Porque esse  “sentimento” de unidade tem motivado as pessoas, desde tempos remotos, à saírem matando umas às outras, para defender a própria nação ou expandi-la. Pessoas MORRENDO para proteger um território que não lhe pertence de fato, você não pode construir uma casa em qualquer lugar , mas mata para que ninguém tome esse lugar da sua nação.

E quem ganha com este sentimento de unidade?

O Brasil é um país completamente miscigenado, com culturas diferentes por todo canto, e que muitas vezes se odeiam, porque esse tipo de gente se une com uma mesma denominação?

“Ah, mas o sentimento de unidade nos torna mais fortes”

A lógica de “unidade gera poder” está com a linha de raciocínio incompleta, seria mais correta se fosse  “unidade gera poder para quem está no poder”. Quem realmente ganha alguma coisa com as centenas de milhares de pessoas dispostas a morrer por uma bandeira são os almofadinhas engravatados que nem sequer saem de suas mansões super protegidas, são apenas eles que ficam mais poderosos à medida que o povo se une pra defender a nação.

Vale a pena morrer pela família, pelos amigos,  pelo o que é seu,  pelo o que você acredita, mas  vale mesmo a pena morrer por uma bandeira, um pedaço de terra que não é seu? O que a nação te dá de volta além de uma vazia sensação de preocupação com desconhecidos que jamais te estenderiam a mão?

(esse texto é uma opinião minha, sem muito estudo, apenas um desabafo, ela pode vir a mudar um dia, quem sabe)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Ignorância Humana #Chris

Hoje estava aqui procurando algo para falar no blog , então eu vejo a seguinte notícia:

Pastor promete a adolescente cura de câncer através de relações sexuais 

 Isso mesmo que vocês leram meus amigos...
o pior é que  aconteceu no Rio de Janeiro, mas felizmente a garota não foi retardada o suficiente para acreditar nessa conversa fiada e o pastor foi preso.
"O pastor é acusado de cometer o crime de estupro contra uma adolescente que frequenta a igreja. De acordo com a promotora de Justiça Maria de Lourdes Féo Polonio, Luciano teria fingido uma revelação, dizendo à jovem que ela estava com câncer e que para ser curada ela teria que manter relações sexuais com ele."
Isso me lembrou de vários fatos que vi relacionados à ignorância do ser humano em vários casos, principalmente nas religiões. Não sei o que se passa em uma pessoa com cérebro e acredita em conversa fiada de pastores de igreja desse tipo e de outras religiões... 
As pessoas estão ficando cada vez mais  fracas, se submetendo a encher a cara e usar drogas em festas e, por incrível que possa parecer... : ELAS ACHAM ISSO UMA COISA MUITO LEGAL! 
Cara, uma pessoa que faz esse tipo de coisa e acha isso não tem nada na sua cabeça, vidas e mais vidas estão se perdendo por aí por pura ignorância e burrice, "conversinhas de amigos" "liberdade de usar sua vida da forma como quiser"... sim, todos podem viver suas vidas da forma que preferirem, agora isso não é usufruir da sua vida, é estraga-la.


As religiões (quando usadas por pessoas como a que eu citei no texto) , drogas, bebida... tudo  isso são coisas que pessoas sem lógica e sem amor próprio procuram, as pessoas dão muito valor pra isso e acabam esquecendo de fazer a única coisa boa na vida: Amar.

Não necessariamente se apaixonar, mas amar seus amigos, sua família... SUA VIDA!

Mas do jeito que o mundo está indo não dá pra esperar muita coisa do nosso futuro, esse mundo só vai ficar mais e mais horrível e sem sentido para que haja vida.
Espero que esse pequeno texto tente abrir olhos das pessoas para esses problemas, próxima semana farei um texto maior e mais elaborado sobre outro assunto.