domingo, 10 de março de 2013

Resenhando



Quando soube que o trabalho final (e único) da disciplina seria uma resenha de livro, confesso que fiquei até um pouco aliviado, quero dizer,  eu só precisava ler um livro e escrever alguma coisa sobre ele. Mas a cada dia que passava, eu percebia que era uma tarefa mais difícil do que aparentava.

Para deixar a coisa mais didática, eu vou dividir o processo de confecção da resenha em quatro partes.
1.       
     Escolha do livro.
Parece brincadeira, mas deve ter sido a parte que mais me deu trabalho, tem gente que reclama quando professor coloca muita regra, mas quando “pode ser qualquer coisa”, fica difícil saber por onde começar.  Passei um longo tempo tentando decidir  um bom livro, e parecia que o mundo estava conspirando contra mim.

Não me interessei por quase nenhum livro e, quando algum chamava minha atenção, não batia com a única exigência (ter sido publicado em 2012). Depois de muita procura que realmente comecei a me interessar por alguma coisa.

O Primeiro livro que fiz resenha se  chamava “liberdade de expressão X liberdade de imprensa”, e eu realmente achei que seria interessante falar sobre a minha área, mas o livro era cheio de artigos universitários que eu mal entendia. Depois resolvi ler um épico brasileiro chamado  “a batalha do apocalipse”, que um amigo meu tinha dito que fora lançado esse ano,  adorei o livro, até descobrir que na verdade ele tinha sido publicado em 2007.

Depois, comprei o livro “barba ensopada de sangue”, porque tinha sido um livro aclamado pela mídia, mas eu sinceramente NÃO CONSEGUI TERMINAR DE LER, achei o livro chato para caramba, e olha que eu gosto de ler. Por fim, descobri que o Veríssimo tinha lançado um livro, e com Veríssimo não tem erro, nunca vi ele fazer nada ruim. (eu sei que eu podia falar de um livro ruim, mas o problema é que fui incapaz de terminar aqueles).

2.       Ler o livro.
Por ser um livro relativamente pequeno, acabei protelando bastante a sua lida, tentando ler uma ou duas por dia antes de dormir. Não tem muito o que falar sobre isso.

3.       RELER o livro.
Tentei  começar a resenha logo após terminar o livro, mas me vi incapaz de escrever qualquer coisa que seja sem reler. É difícil escrever a resenha sem reler o livro porque, numa primeira leitura, o meu foco se concentrou mais na narrativa (e no humor) do que nos discursos envolvidos e a forma com que eles foram construídos. Reler o livro é muito importante para se elogiar/criticar/dissertar com categoria.

4.       Escrever (de fato) a resenha.
Comparado com as três primeiras partes, a última seria moleza. Não foi porque o professor estipulou que deveria ter QUATRO folhas no mínimo. Eu consigo me expressar bem com poucas palavras, mas desconhecia um modo de escrever tanto sem “encher lingüiça”
tentei ler mais sobre o autor e sobre a maneira que ele escreve, bem como relações entre os temas que são abordados nas crônicas com temas da atualidade.

Enquanto escrevo esse relato, ainda falta pouco menos de metade das quatro folhas para terminar, espero conseguir até o final da semana.

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