sexta-feira, 8 de junho de 2012

consipiração apaixonante



Já cansei de falar de amor,  e acho que as pessoas deveriam parar também,  é uma doença, sério, parei pra ouvir todas as minhas músicas favoritas até me tocar que 90% delas falam de amor descaradamente e o resto fala dele de uma forma um pouco mais rebuscada pra disfarçar.

Veja os filmes que fazem sucesso, mesmo os mais pesados sempre envolvem um romance, seja um romance que deu certo ou um que não deu, ou as novelas, ou os livros, até a sua religião, TUDO, absolutamente tudo explora essa temática a torto e a direito.

Vivemos uma conspiração do amor, tenho certeza que existe alguém querendo que todos nós falemos disso para desviar o nosso foco de algo realmente importante, falo isso porque não há nada de importante no amor, tudo se resume a hormônios que trabalham para que você faça sexo e permita que a raça humana continue existindo, não é magia, é sobrevivência, sem amor viveríamos batendo punheta em vez de se casar.
Mas  o que seria isso que é tão importante  e que a gente não pode saber? Eu não faço a menor ideia, cresci com essa lavagem cerebral do amor, quando tento refletir só vejo amor, amor e mais amor,  estamos cercados, precisamos pensar em uma forma de vencer o amor, mas é impossível pensar nisso se o amor já está na nossa cabeça, aceitamos sua ideologia automaticamente mesmo quando afirmamos que não nos apaixonamos por ninguém.

E política?, e economia?, e astrologia?, Astronomia?, Medicina?, Ginecologia?, Biblioteconomia?, Design? Semiótica?, Mecânica quântica?, Direito?, Química?, e o elo perdido? E o Wally? De onde viemos? Para onde vamos?  Tanta coisa  para ser estudada,  pesquisada e ensinada e as pessoas preocupadas em falar de amor, e até quem realmente se aprofunda nessas questões  fala que faz isso porque tem amor pelo que faz, foda.

Detesto dizer que a luta contra o amor é uma causa perdida, mas é,  sei que não é certo, mas sou iludido por essa ilusão apaixonante, somos todos escravos de alguma coisa que não sabemos, mas estamos felizes porque temos o amor, sei que estou inquieto agora, mas daqui a pouco volto a falar de amor como se nunca tivesse nem por um momento achado isso tão estranho, e ainda escuto as mesmas musicas, assisto os mesmos filmes e dedico a minha vida inteira para encontrar o que? Encontrar o amor, óbvio.

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